Criamos um dos 30 cartazes da 30ª Bienal de São Paulo após o nosso diretor Rafael Todeschini ter sido selecionado para participar do workshop de criação coletiva da identidade com o time de curadoria e comunicação da edição. A metáfora da constelação, ponto central da proposta do curador Luis Pérez-Oramas, serviu de base para o desenvolvimento de ideias para a identidade, derivando três princípios: a paleta em preto e branco, qualquer tipografia monoespaçada e o sinal constelar.
Elaboramos uma tipografia monoespaçada primitiva gestual, para que no reverso da orientação do texto, utilizando-o da direita pra esquerda e de cima pra baixo, as suas formas originassem um novo alfabeto. Intencionalmente buscamos o esforço da leitura das informações por parte de quem lê, convocando a interação pela ilegibilidade. Os cartazes se tornaram luvas dobradas para os catálogos da edição.